O Hospital de Pequeno Porte (HPP) de Anísio de Abreu, a 569 km ao sul de Teresina, teve o setor de enfermagem interditado na terça-feira (19) por falta de enfermeiros em alguns turnos, de acordo com o Conselho Regional de Enfermagem do Piauí (Coren-PI). O g1 não conseguiu contato com a prefeitura de Anísio de Abreu para comentar a situação.
Os procedimentos executados por profissionais de enfermagem, incluindo a administração de medicamentos, estão suspensos. Os demais serviços do hospital seguirão funcionando sem alterações.
No dia anterior, na segunda (18), o mesmo setor, pelo mesmo motivo (falta de enfermeiros) também foi interditado na Unidade Mista de Saúde Vicente Lucas de Brito, da cidade de Francisco Ayres.
egundo o Coren, as irregularidades encontradas no HPP de Anísio de Abreu foram a falta de enfermeiros em alguns turnos. Também foram encontrados problemas relacionados à ausência de responsabilidade técnica e falta de documentos gerenciais do processo de enfermagem.
“Em alguns turnos, a unidade conta apenas com técnicos de enfermagem, que atuam sem a supervisão de profissional enfermeiro. A prestação de serviços, nessas circunstâncias, prejudica os profissionais envolvidos e coloca em risco a população do município”, explicou a conselheira Sílvia Alcântara, que participou da fiscalização.
A desinterdição pode ser solicitada a qualquer momento, desde que as irregularidades apontadas sejam solucionadas. Os pacientes que estavam internados ou sob cuidados da enfermagem, antes da intervenção do conselho, continuam com a assistência assegurada.
Segunda interdição
Setor de enfermagem é interditado por falta de enfermeiros em unidade de saúde do interior do Piauí — Foto: Reprodução
É a segunda interdição realizada pelo Coren no ano de 2024. Na segunda-feira (18), o município de Francisco Ayres também recebeu o impedimento do conselho. O setor de enfermagem da Unidade Mista de Saúde da cidade foi interditado por falta de enfermeiros.
Conforme o conselho de enfermagem, as interdições éticas têm como objetivo resguardar a prática adequada da enfermagem e o direito à saúde dos cidadãos, assegurando também a segurança tanto dos profissionais quanto da população atendida.
Fonte: G1