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Rebaixado, Sampaio tenta última cartada no STJD para se manter na Série C do Brasileiro

Dentro de campo o que vinha se avizinhando aconteceu: o Sampaio está rebaixado para Série D do Brasileiro. Porém, fora dele, o Tricolor tenta reverter a situação. O clube desde a semana passada encaminhou uma notícia de infração ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) sobre uma possível irregularidade do atleta Yuri Ferraz, do Caxias. Se o time gaúcho tiver perda de pontos, o Tricolor permaneceria na Série C.

O Tricolor endossa uma denúncia iniciada pelo CSA e Aparecidense. O time alagoano, já garantido na Série C, ainda também na semana passada, se retirou do caso. Já os goianos mesmo com a perda de pontos já estariam rebaixados. Agora depois de todos os jogos da primeira fase da Série C já realizados, a luta fica direta entre Sampaio (19 pontos, na décima sétima colocação) e Caxias (21 pontos na décima quinta posição).

“O Caxias usou um jogador de forma irregular em várias partidas, e já levamos a denúncia ao STJD. A punição precisa ser aplicada — o regulamento é para todos”, afirmou o diretor jurídico do Sampaio, Perez Paz.

ENTENDA O CASO

De acordo com o regulamento da Terceira Divisão do Brasileiro, um jogador pode disputar, no máximo, três partidas por um clube antes de se transferir para outra equipe da mesma divisão. E o Caxias escalou um atleta que já havia atuado em quatro jogos quando defendia o ABC.

O lateral-direito Yuri Ferraz tinha defendido o Alvinegro de Natal nos jogos contra Ferroviária, Londrina, Athletic-MG e Ferroviário antes de se transferir para o Caxias. Porém, por um erro de arbitragem na partida contra o Athletic, no dia 5 de maio, pela terceira rodada, o nome de Yuri, que entrou em campo aos 36′ do segundo tempo, no lugar de Lucas Sampaio, não foi incluído na súmula.

O QUE DIZ O CAXIAS?

Presidente do Caxias, Mário Werlang falou com o ge na semana passada e defendeu o clube de uma possível irregularidade.

“Estamos acompanhando, acionamos o nosso departamento jurídico e constatamos, documentalmente, que o atleta disputou apenas três partidas. Se fez mais que isso, a culpa não é do Caxias, mas da arbitragem ou da CBF, e o Caxias não tem nada a ver com isso”.

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