Durante a entrevista, a deputada comentou sobre a sua luta para tornar o Carnaval de Parnaíba referência no Nordeste.
“Porque eu acho que quem é piauiense tem que pensar grande. Paranaibano, então, aqui a gente já tem mania disso. E, com brincadeiras assim, mas o que é que a gente diz em tudo isso? A gente tem que parar mesmo dessa história da síndrome do cachorro vira lata. A gente tem que pensar grande. Por que que a gente tem que perder para o Ceará, para o Maranhão, com todo o respeito. São nossos estados vizinhos e estão aqui também, sempre se completam. Mas a gente não pode perder”, disse a deputada. A deputada enfatizou a importância de se destacar também nas festas de Carnaval em meio aos demais estados do Nordeste.
“A gente tem que lutar de igual. Então, quando a gente se incomoda com isso, eu acho que também por ser parnaibano e piauiense, não só por ser deputada, mas por a gente ser um tipo.
Em seus trabalhos como parlamentar, a deputada Gracinha comentou sobre o seu empenho em estar mais próximo da população, o que motivou para tornar realidade o Carnaval de Parnaíba.
“A gente anda muito em contato com a população. A gente não é aquele parlamentar que fica muito em gabinete. Eu prefiro estar em contato, porque eu acho que a gente não perde a sensibilidade. Aí, com isso, eu acho que vem a angústia maior, porque você está vendo que aquilo é importante.
Como a gente vai tirar o direito do Piauí, porque aí eu falo como Piauí inteiro, porque nós somos o litoral do Piauí, então a gente é importante para o restante do Piauí, não vejo ninguém, até os que não vêm, sem desejar o sucesso, porque, fazendo sucesso, está fazendo sucesso o nosso estado”, ressaltou a deputada.
“Então essa inquietação fez a gente e buscar intensivamente, só que o carnaval nós tivemos muita dificuldade, parece que as coisas quando você luta vem sempre com as forças ocultas, principalmente que foi um carnaval muito perto do réveillon, muito perto das votações de lua, muito perto da volta, né, também do Legislativo de tudo”, explicou a deputada.
A deputada ressaltou também as dificuldades para conseguir emendas parlamentares para apoiar o evento, além da dificuldade de contratar bandas para tocar devido aos demais estados, que já haviam fechado com a maioria das atrações.
“Então, até as questões das emendas eram mais difíceis de você conseguir que elas fossem disponibilizadas a tempo. Tanto é que eu consegui fazer, com toda a confusão que diziam que não podia, através da de turismo, porque eu não conseguia na de cultura, um aval de dizer vai dar certo, vão pagar. Foi muito pouco tempo porque é um Carnaval no início de mês. Fora tudo isso, as agendas de artistas, na maioria, já são latadas. Isso é normal, porque governos de estado, na maioria, principalmente o governo do estado do
Ceara”, disse a deputada.
Fonte: Lupa1
