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Editorial: Dr. Hélio Justifica Derrota com Lamentações e Exibe sua Inaptidão para Liderar Parnaíba

Em uma demonstração patética de frustração e despreparo, Dr. Hélio – derrotado pela segunda vez na corrida pela prefeitura de Parnaíba – resolveu usar sua primeira entrevista pós-derrota para se vitimizar e, claro, atacar a escolha do povo.

Ao invés de reconhecer sua incapacidade ou refletir sobre os erros de sua campanha desastrosa, o deputado preferiu questionar a inteligência dos eleitores que, acertadamente, o rejeitaram nas urnas. Como alguém que já deveria estar acostumado a perder, Dr. Hélio ainda não aprendeu que culpar os outros pela própria incompetência é a receita perfeita para o fracasso político.

Com um semblante de quem não entendeu nada, Dr. Hélio agradeceu mecanicamente os 27.741 votos que recebeu, para logo em seguida escancarar seu desprezo pelos eleitores das áreas mais periféricas. “Como é que mora no Dom Rufino, lá não tem escola, não tem posto de saúde, como é que vota?”, disse o deputado, numa frase que resume sua total falta de empatia e compreensão da realidade do povo que ele queria governar. Se ainda restava alguma dúvida sobre sua incapacidade de gerir uma cidade, ela se dissipou nesse momento.

Ao longo da entrevista, o deputado dedicou-se mais a lamentar sua derrota do que a apresentar qualquer visão de futuro para Parnaíba. Ao invés de assumir a responsabilidade pelo fracasso de sua candidatura, preferiu atacar seus adversários com acusações genéricas e sem substância. Em um surto de vitimismo, tentou vender a ideia de que foi vítima de “xenofobia, ódio e mentiras”, sem conseguir, claro, oferecer qualquer prova. Uma tática velha e previsível, usada por políticos que não têm nada a oferecer além de chororô e acusações vazias.

Em meio a essa torrente de lamúrias, ficou evidente que Dr. Hélio nunca teve um projeto real para Parnaíba. Seu discurso, repleto de autoelogios por supostos feitos como deputado, falhou em demonstrar qualquer capacidade de gestão. Dr. Hélio parece não entender que administrar uma cidade vai muito além de listar algumas obras e favores pontuais. Em vez disso, ele recorreu à velha tática de comparar o que “viabilizou” com a atual gestão estadual, como se asfalto fosse a única métrica de uma administração bem-sucedida, além do que, o asfalto NÃO FOI VIABILIZADO pelo deputado e sim pela população através do OPA, programa do governo Estadual. É um raciocínio simplista e antiquado, típico de quem não tem a menor noção do que significa gerir uma cidade complexa como Parnaíba.

A falta de planejamento e visão ficou ainda mais clara quando ele tentou justificar a derrota com base em um suposto “alinhamento parcial” com o governador Rafael Fonteles. A incoerência do discurso é tamanha que ele não conseguiu nem explicar porque sua campanha, que deveria star alinhada com a base governista, fracassou tão miseravelmente. A verdade é simples: Dr. Hélio não soube (e nunca soube) como articular um projeto que fosse além da autopromoção. Sua incapacidade de gerar confiança no eleitorado é reflexo direto de sua falta de competência em oferecer algo concreto e viável para a cidade.

A cereja do bolo foi sua tentativa de se justificar alegando que “factoides” e “fake news” foram usados contra ele. Mais uma vez, faltou autocrítica. Dr. Hélio parece não entender que o eleitorado não se deixou levar por “mentiras”, mas por sua absoluta incapacidade de apresentar uma proposta que fizesse sentido. Enquanto ele se enrolava em desculpas esfarrapadas, o povo de Parnaíba, com total lucidez, optou por rejeitar alguém que não possui o mínimo preparo para assumir a gestão de uma cidade tão importante.

Em resumo, a derrota de Dr. Hélio não foi surpresa, mas um resultado previsível

para alguém que, apesar dos anos na política, ainda não aprendeu que ser gestor exige muito mais do que reclamar da vida e listar supostos méritos. Ele pode até continuar como deputado, mas uma coisa é certa: sua incapacidade de articulação, sua desconexão com o povo e sua falta de visão clara para Parnaíba o tornam absolutamente inapto para qualquer car de chefia. E o eleitorado deixou isso muito claro.

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