deputada estadual “Gracinha Mão Santa” está balançando as paredes do Palácio de Karnak (e nem estamos em plena eleição estadual ainda). Imagine o pós-eleições, quando a deputada, de mãos dadas com os piauienses, marchar em direção ao Karnak para exigir aquilo que lhes é de direito.
O governador vai ficar de cabelo em pé! E por quê? Porque discordar de seu “reinado” parece ser um sacrilégio. Democracia? Que nada! O clima que se respira é o da obediência cega. O governador já acredita ser o novo dono do Piauí. Com um comportamento digno de monarcas obsoletos, seu apetite por poder revela uma face preocupante: o desejo de controlar, silenciar e subjugar.
É intrigante (e francamente lamentável) ver um governante tão jovem adotando posturas tão ultrapassadas.
O que aconteceu com a grandeza de espírito? Aquele que deveria ser um líder moderno, mais parece um “reizinho” medíocre, incapaz de lidar com o dissenso. E o povo? Fica com a sensação de que, se pudesse, diria o que pensa. Mas quem quer encarar o peso do sistema, não é mesmo?
O saudoso Wellington Dias, com todos os seus defeitos, ao menos possuía uma virtude rara entre os poderosos, sabia que um verdadeiro estadista não teme o questionamento — pelo contrário, o abraça. Talvez, Wellington pudesse dar umas boas aulas ao atual “gênio” de Karnak. Afinal, gênios de exatas têm uma tendência preocupante ao frio cálculo, à insensibilidade. Falta-lhes a mão leve da humanidade, a capacidade de sentir as necessidades do povo que governam.
Porque, sejamos claros: acumular poder sem questionamento é um convite ao fracasso. Unanimidade nunca foi sinônimo de sabedoria, e o poder desmedido é o primeiro passo rumo ao autoritarismo. Será que o Karnak já esqueceu dessa lição tão básica? Parece que sim.
Enquanto isso, em Parnaíba, o povo está tranquilo. Nas urnas, a resposta virá clara e sonora. Políticos oportunistas, arrogantes, e aqueles que desrespeitam a democracia terão o destino que merecem. A cidade conhece seus verdadeiros servidores, aqueles que, com caráter e compromisso, têm merecido o respeito dos parnaibanos. Não é preciso ser um “gênio” para vencer. É preciso, acima de tudo, ter caráter.